Olho em volta e tudo que vejo são pessoas me mandando ficar calada, sem entender que o que eu realmente quero é saborear o adocicado após o azedo, pois ele fica bem melhor depois.
Cody Simpson eclodiu dos fones de ouvidos e eu senti a batida, esperando o meu trem passar. Aquele verão havia sido diferente, eu havia deixado aquela menina sem sal para trás recebendo a garota forte com braços abertos. Ter uma tia numa outra cidade me ajudou um pouco tenho que confessar e, com a mala em uma mão e música nos ouvidos arrisquei-me a lhe fazer uma visita. Pensar que seu melhor amigo largaria a faculdade para te seguir nessa loucura era a última coisa que poderia se esperar.
Pensando um pouco a respeito era mais improvável a nova garota finalmente ter coragem de admitir que amigo não era o que queria que Daniel fosse. O problema era que eu não soube confidencializar o que sentia por ele. Acho – tenho certeza -, que deveria ter falado com mais calma.
O trem vinha e me levantei rapidamente me arrumando. Voltaria para casa de cabeça erguida; essa nova garota não ficaria chorando por um coração partido, ela seguiria em frente.
-Alison, espera! – girei os calcanhares sorrindo ao escutar aquela voz. Daniel parou na minha frente com a respiração rápida. – Você não pode ir embora assim!
-Ah, é? E porque não? – atirei soltando uma risadinha.
-Ali, você sabe muito bem porque – seu cabelo estava completamente bagunçado e não pude deixar de notar sua roupa amarrotada. Aposto que tinha acordado e quando viu minha cama vazia saiu correndo. Era bom demais saber que ele não me queria longe. – Como você me fala umas coisas como aquelas e vai embora? Acho que me deve uma conversa.
-Eu disse tudo, você ficou apenas me olhando – relembrei-o. – Acho que não temos nada para conversar.
Ele respirou fundo.
-Ali... – ele se aproximou com um sorriso torto. – Eu fiquei apenas surpreso, mas isso não quer dizer que não tinha nada para falar. Quando você voltou para o quarto eu fiquei pensando e fui te procurar para conversar, mas você estava como a bela adormecida.
Daniel deu uma risadinha quando eu fechei a cara.
-Eu não sou mais aquela garota que ficaria feliz ao escutar isso – ele ergueu a sobrancelha. – É verdade, eu não sou mais bobinha.
-Ali – ele tirou uma mecha do meu cabelo do meu rosto colocando-o atrás da minha orelha. Quando sua mão encostou-se a meu ouvido me fez estremecer. - Você ainda é a mesma garota que eu conheci há três anos atrás, só um pouco mais forte por fora, mas por dentro permanece a mesma menina sentimental que eu conheço. Esse seu jeito rebelde não engana ninguém que te conhece mesmo, principalmente eu.
-Daniel, eu mudei sim! – eu sabia que tinha soando birrenta e me senti um pouco descoberta. – Olha...
-Não diga mais nada – ele me puxou para ficarmos bem próximos. Ele era muito mais alto, mas ele me colocou em cima de seus sapatos. Nunca tinha ficado tão próxima dele, tão próxima que podia sentir seu hálito de café o que me fez sorrir. Ele também fez o mesmo o que o deixou um pouco mais relaxado. – Eu queria falar naquela noite que você é importante para mim. Nunca tinha pensado aonde ia essa importância, mas quando me disse o que sentia, tudo pareceu ficar mais claro. Sabe, eu te amo também.
-Eu sei que me ama! – brinquei. Não podia acreditar no que tinha ouvido!
-Caramba, Ali! – ele ficou muito vermelho me fazendo soltar uma risada, deixando-o mais vermelho do que era possível. – Eu te amo, eu realmente amo você. Mais do que um amigo.
-Como um irmão? – essa brincadeira estava ficando mais divertida a cada instante.
Ele me soltou e colocou as mãos no próprio rosto.
-Você está difícil hoje ou é essa nova Alison? Eu nunca consegui te chamar de irmã e hoje deu para entender o motivo. Eu te amo como uma mulher! Há poucos segundos não estava conseguindo pensar direito pelo desejo de te beijar. Entendeu agora?
Respondi sua pergunta me atirando em seu pescoço e lhe dando um beijo com todo meu amor e minha felicidade daquele momento.
-Eu estava brincando!
Daniel fez carinho em meu rosto quando nos separamos com um sorriso radiante.
-Você perdeu o trem.
-Como se eu ligasse para um trem agora que tenho você! – ele riu. – Ah, quero dizer...
E não consegui dizer mais nada quando eu tentava respirar com sua boca sobre a minha. Amor de melhor amigo é clichê, mas que é bom demais, ah, e como é!
-Ali, você sabe muito bem porque – seu cabelo estava completamente bagunçado e não pude deixar de notar sua roupa amarrotada. Aposto que tinha acordado e quando viu minha cama vazia saiu correndo. Era bom demais saber que ele não me queria longe. – Como você me fala umas coisas como aquelas e vai embora? Acho que me deve uma conversa.
-Eu disse tudo, você ficou apenas me olhando – relembrei-o. – Acho que não temos nada para conversar.
Ele respirou fundo.
-Ali... – ele se aproximou com um sorriso torto. – Eu fiquei apenas surpreso, mas isso não quer dizer que não tinha nada para falar. Quando você voltou para o quarto eu fiquei pensando e fui te procurar para conversar, mas você estava como a bela adormecida.
Daniel deu uma risadinha quando eu fechei a cara.
-Eu não sou mais aquela garota que ficaria feliz ao escutar isso – ele ergueu a sobrancelha. – É verdade, eu não sou mais bobinha.
-Ali – ele tirou uma mecha do meu cabelo do meu rosto colocando-o atrás da minha orelha. Quando sua mão encostou-se a meu ouvido me fez estremecer. - Você ainda é a mesma garota que eu conheci há três anos atrás, só um pouco mais forte por fora, mas por dentro permanece a mesma menina sentimental que eu conheço. Esse seu jeito rebelde não engana ninguém que te conhece mesmo, principalmente eu.
-Daniel, eu mudei sim! – eu sabia que tinha soando birrenta e me senti um pouco descoberta. – Olha...
-Não diga mais nada – ele me puxou para ficarmos bem próximos. Ele era muito mais alto, mas ele me colocou em cima de seus sapatos. Nunca tinha ficado tão próxima dele, tão próxima que podia sentir seu hálito de café o que me fez sorrir. Ele também fez o mesmo o que o deixou um pouco mais relaxado. – Eu queria falar naquela noite que você é importante para mim. Nunca tinha pensado aonde ia essa importância, mas quando me disse o que sentia, tudo pareceu ficar mais claro. Sabe, eu te amo também.
-Eu sei que me ama! – brinquei. Não podia acreditar no que tinha ouvido!
-Caramba, Ali! – ele ficou muito vermelho me fazendo soltar uma risada, deixando-o mais vermelho do que era possível. – Eu te amo, eu realmente amo você. Mais do que um amigo.
-Como um irmão? – essa brincadeira estava ficando mais divertida a cada instante.
Ele me soltou e colocou as mãos no próprio rosto.
-Você está difícil hoje ou é essa nova Alison? Eu nunca consegui te chamar de irmã e hoje deu para entender o motivo. Eu te amo como uma mulher! Há poucos segundos não estava conseguindo pensar direito pelo desejo de te beijar. Entendeu agora?
Respondi sua pergunta me atirando em seu pescoço e lhe dando um beijo com todo meu amor e minha felicidade daquele momento.
-Eu estava brincando!
Daniel fez carinho em meu rosto quando nos separamos com um sorriso radiante.
-Você perdeu o trem.
-Como se eu ligasse para um trem agora que tenho você! – ele riu. – Ah, quero dizer...
E não consegui dizer mais nada quando eu tentava respirar com sua boca sobre a minha. Amor de melhor amigo é clichê, mas que é bom demais, ah, e como é!
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